O dia começou cedo e com uma dificuldade. E não, não estou a referir-me ao muito frio que estava, apesar de ir ser um dia de sol. Foi a passagem do rio para Dornelas do Zêzere, que foi feita sobre um paredão sem guardas. O cuidado foi redobrado.
Continuaram os trilhos desafogados à semelhança dos dias anteriores, sem vegetação alguma a incomodar, um mimo portanto para quem vier de bicicleta. Será isto um prenúncio da aproximação dos maciços da Gardunha e Estrela?
E continuou também o deleite com as paisagens, sempre com o rio como companhia. Antes da aldeia da Barroca, passei por uma mini-hídrica.
| Barragem da Barroca |
Também nesta zona existem gravuras-rupestres possíveis de se visitarem. Mas não me demorei aqui pois as visitarei quando percorrer o percurso do xisto da Barroca noutro dia e com calma. Para chegar à Barroca tive que atravessar o rio por uma ponte metálica. Na aldeia parei numa mercearia para abastecer de víveres e tomar o pequeno almoço.
| Ponte para a Barroca |
Nas próximas horas iria andar por uma zona de exploração mineira. Entristeceu-me ver que alguma da poluição produzida ia parar ao rio.
| Minas junto ao rio |
Muitas das estruturas e casas de apoio às minas estão em ruínas e ao abandono. Seguindo agora pela estrada M512 tem-se uma visão dramática da aldeia de Cabeço do Pião, julgo ter sido uma aldeia de apoio aos trabalhadores mineiros.
| Cabeço do Pião |
E eis que me aparece ao longe a Serra da Estrela e a Torre, bem visível num dia como o de hoje.
| Serra da Estrela e Torre |
Ainda passaria por mais duas povoações bem interessantes neste dia: Ourondo e Barco, ambas pertencentes ao concelho da Covilhã.
| Ourondo |
| Barco |
Sem comentários:
Enviar um comentário