Tomei a decisão de percorrer a variante Este desde a véspera por passar na aldeia (vila) histórica de Almeida. À saída da vila passei nas suas termas onde fui abastecer de água na sua fonte. A rota passava por sítios inóspitos onde o único sinal da presença humana eram as estradas de terra por onde caminhava. Não via vivalma nem casas de pedra por sítio nenhum.
Em Cinco Vilas procurei a uma habitante se havia café na aldeia. Havia e foi lá que tomei o pequeno almoço. Garrafas de água é que só havia das pequenas. Aliás, é o costume nos cafés de aldeia por onde tenho passado. À semelhança dos dias anteriores, este iria ser de muito sol e calor. Fiquei algum tempo à conversa com a dona e dois clientes que eram emigrantes.
Depois de Cinco Vilas veio uma descida sempre em asfalto até ao rio, onde fui tomar banho e aproveitei para lavar alguma roupa numa pedra da sua margem. Depois à sombra das árvores ribeirinhas fiz o habitual descanso de 2 horas usando a esteira e a mochila a fazer de almofada.
Durante a tarde passei por paisagens lindíssimas. Vislumbrei a ponte em ruinas de Cinco Vilas, para a qual existe um desvio.
Ponte de Cinco Vilas |
Pouco depois atravessei um pontão sem guardas. Foi um teste ao meu equilíbrio e segurança pois sobre o pontão passavam 5cm de água veloz. É para estas ocasiões que dá jeito ter calçado impermeável, que era o caso.
Pontão para atravessar o rio |
A meio da tarde fiz um desvio de rota até Quinta Nova onde iria passar a noite na associação cultural local. Fui abastecer ao café/mercearia local. Tomar um duche, dormir em solo duro e pôr a alimentação em dia puseram-me quase como novo para enfrentar os 2 dias de caminhada que faltavam e que haviam de me levar até V.N. de Foz Côa e ao rio Douro.
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