sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Grande Rota do Zêzere - 2ª parte - Dia 1

Começo a 2ª parte da Grande Rota do Zêzere onde tinha terminado a 1ª, na aldeia de xisto de Álvaro. Consultem o meu blogue de cicloturismo Bike Expedição onde estão os diários da GRZ desde Constância até Álvaro. Mas desta vez não iria continuar de bicicleta, mas sim a pé. O equipamento que usei foi o seguinte:

Mochila de trekking Lowe Alpine AirZone Quest 37
Campismo: tenda Gelert Solo 1 person tent (waterproof), saco-cama, almofada
Acessórios de higiene, escova de lavagem de roupa
Meias, toalha, roupa interior
Garrafa de água, calças impermeáveis, guarda-chuva
GPS: Garmin Dakota 20
Máquina fotográfica: Sony DSC-HX20V com cartão de 16Gb

Comecei bem cedo como gosto de fazer para poder andar sem pressas e desfrutar das paisagens ao longo do dia. Àquela altura já o rio estava bordejado com pescadores, apesar do frio que se fazia sentir. Depois de passar a praia fluvial desta aldeia encetei por uma série de estradões florestais até que a meio da manhã passei por uma aldeia abandonada. Com cerca de 10 casas, todas em ruinas e/ou com flora a crescer dentro das suas paredes. Detive-me aqui a imaginar como seria a vida aqui em tempos que já lá vão: o trabalho no campo, as vias de acesso em mau estado, o isolamento, a pesca no rio, a vida comunitária, enfim... O que me trazia de volta à realidade era o som do sino de uma igreja distante do outro lado do rio. Esta aldeia já não vem nos mapas. Pelo que consegui apurar posteriormente, chama-se Felgueiras.

Aldeia abandonada de Felgueiras

Ia avistando várias aldeias do outro lado do rio. Primeiro Vale Serrão, depois Lobatos, Lobatinhos, Signo Samo e Sobral Magro.

Da esq. para a dir. Lobatos, Lobatinhos, Signo Samo, Sobral Magro

Por volta das 13H chegava a Cambas, aldeia ribeirinha que já faz parte do meu imaginário. Depois de passar a ponte e a praia fluvial de Cambas, em vez de cortar para Admoço segui pela ponte e fui almoçar ao restaurante Slide, que já conhecia desde a Rota das Montanhas de Oleiros. Vão lá que é barato e são bem servidos.

Chegada a Cambas

Muito bonito foi o percurso até Janeiro de Baixo, quase sempre por estrada alcatroada e deixando sempre vislumbrar o rio a correr lá em baixo. Estou rendido a tamanha beleza.

Admoço

Antes de chegar a Janeiro de Baixo havia de passar na Garganta do Rio Zêzere, um dos geomonumentos do Geoparque NaturTejo.

Garganta do Zêzere





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