sábado, 27 de junho de 2015

Caminho Português Interior de Santiago - dia 2

Neste dia ia entrar no concelho de Castro Daire. Comecei o dia às 8H e andava quase sempre por caminhos florestais e agrícolas de terra batida e com muita sombra, o que era excelente pois o tempo continuava quente.


Um ponto de interesse deste troço foi passar pela aldeia de Cabrum, situada num vale na margem da ribeira de Cabrum. A descida para lá é muito acentuada e em gravilha escorregadia. Em tempos foi uma aldeia abandonada, agora foi repovoada por hippies estrangeiros. No entanto não gostei de ver a aldeia desfigurada pelas muitas tendas de plástico de cores aberrantes.


O almoço deste dia foi em Mões no restaurante "A Sineta" . Estômago satisfeito e carimbo da casa aposto na credencial e segui novamente as setas, que vão de par em par com as setas azuis do Caminho de Fátima. É simples: Santiago para um lado, Fátima para outro.


A jornada ia ser curta e ao início da tarde chego a Ribolhos, onde está situado um albergue, novamente uma escola primária recuperada. À semelhança do dia anterior fiz um telefonema e minutos depois estava a ser recebido com um "Bem vindo a Ribolhos" por uma simpática senhora, que me mostrou o albergue e me deu indicações de como ir ao café e padaria da aldeia.

Ribolhos
Castro Daire ficava a 5km, pelo que me decidi ficar pela aldeia, novamente sozinho no albergue.


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