segunda-feira, 29 de junho de 2015

Caminho Português Interior de Santiago - Dia 4

Com a minha partida de Lamego começava a entrar no alto Douro vinhateiro, património da Humanidade reconhecido pela UNESCO. Foram várias as quintas vinícolas por onde passei numa susseção de constantes subidas e descidas acentuadas.


Por volta das 11H chegava ao rio Douro. Atravessei o rio pela ponte da N2 e depois entrei no Peso da Régua. Aqui tinha duas opções: continuava até chegar a Santa Marta de Penaguião e almoçava lá ou esperava até às 12H e almoçava aqui no Peso da Régua. Foi esta última opção que escolhi.

Peso da Régua e rio Douro
Como ainda não conhecia esta cidade, aproveitei para explorar um pouco e fui ver os barcos de cruzeiro que aqui aportam, vindos desde o Porto.

Cruzeiro no Douro
Depois fui almoçar a uma churrasqueira situada na estrada marginal ribeirinha.
Da parte da tarde continuei a andar nos socalcos onde se cultiva a vinha que dará origem ao vinho do Porto.


Em Santa Marta de Penaguião aproveitei para descansar um pouco num café. O ar estava quente e sufocante. Nestas ocasiões era uma garrafa de 1,5L fresca que consumia.
Aqui existe um marco simbólico que assinala os kms que faltam para Santiago: 292 km.

Marco em Santa Marta de Penaguião
Durante o resto do dia iria andar por single-tracks difíceis e estreitos, por vezes com uma ribanceira de um dos lados. Todo o cuidado era pouco.


Já a tarde ia longa e depois de muito sobe e desce desgastante e exigente, eis que chego ao ponto de término deste dia, a aldeia de Bertelo. O albergue está assinalado com 2 placas de madeira e situa-se na antiga escola primária local, a cerca de 300m da aldeia. O albergue está num monte sobranceiro às vinhas e a vista desde aqui é espectacular.

Albergue de Bertelo
Neste dia aproveitei para lavar roupa e à falta de estendal usei o muro do exterior.







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