terça-feira, 9 de junho de 2015

Grande Rota do Côa - Dia 4

O dia começou com um episódio engraçado. Na zona de Jardo, num caminho agrícola que seguia, iam à minha frente uma manada de vacas guiadas pela sua dona. Quando chegaram à pastagem de destino, 3 das vacas seguiram em frente e desconfiadas pela minha presença não quiseram responder ao chamamento da dona, obrigando-a a ir por dentro da pastagem e apanhá-las mais adiante, enquanto eu ficava à espera. Quando as vacas passaram por mim foi vê-las a fugir a alta velocidade (para uma vaca) enquanto a dona lhes rogava pragas. Tudo acabou em bem felizmente.


Mais adiante passei por baixo da linha de caminho de ferro que vem da Guarda e vai para Vilar Formoso e depois para Espanha, ainda em funcionamento mas creio que só para carga.
Na aproximação a Castelo Mendo há cruzamento com a GR-22 Grande Rota das Aldeias Históricas, também esta com sinalização recente.
Pouco depois de passar sob a A25, quando chegamos à ponte de S. Roque, a rota segue pelo interior do Camping do Côa, nesta altura já com bastantes utentes e as suas tendas à beira rio. Há aqui um café mas que na altura se encontrava fechado. O calor era tal que me deixei ficar a descansar algum tempo num sofá que havia no camping.
Depois a rota segue pela margem esquerda, de onde se tem vista para Castelo Bom lá no alto do monte.

Castelo Bom
O percurso continua ora por estradas amplas ora por trilhos difíceis por entre blocos enormes de pedras na margem do rio. Para fugir ao pico de calor estendi a esteira e deixei-me ficar umas 2 horas à sombra.


Antes de chegar à N340 a GR atravessa o rio por um estreito pontão já sem guardas em grande parte da sua extensão.


Perto das 17H chegava a Almeida, não sem antes ter penado numa subida difícil e longa em que não havia sombras e me vi na necessidade de descansar na esteira cerca de 1 hora para combater o forte calor.
Já na vila fortificada fui primeiro a um café com esplanada satisfazer o estômago com alguma comida e muitos líquidos. Com o calor que estava não era para menos. Depois, já mais recomposto entrei dentro da zona amuralhada em forma de estrela e fui a uma mercearia abastecer.

Em Almeida


Sem comentários:

Enviar um comentário